A escolha do nome do PFL que ocupará o posto de vice na chapa do PSDB à Presidência da República depende de um acordo entre os tucanos e os Estados pefelistas. O líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse que o partido não falará sobre essa questão da escolha do vice antes do problema com os Estados ser resolvido.
“Nada vai ser definido até que se tenha uma solução com os Estados. Não vamos falar sobre o vice antes disso”, afirmou ele.
O problema se refere à dificuldade do PSDB de formalizar uma aliança com o PFL na Bahia, Sergipe e Maranhão. Na Bahia, por exemplo, o PFL quer o apoio do PSDB à candidatura à reeleição do governador Paulo Souto ou o compromisso de que os tucanos não farão campanha pelo rival João Durval, candidato do PDT e pai do prefeito de Salvador, João Henrique.
Representantes do PFL e PSDB devem discutir uma solução para o impasse ainda hoje no Rio de Janeiro. Os caciques do PFL participam hoje de um seminário sobre comércio exterior no Rio. E os representantes do PSDB participam do lançamento da candidatura do deputado Eduardo Paes ao governo do Rio.
Disputa interna
Na semana passada, o PFL jogou para os senadores José Jorge (PE) e José Agripino (RN) a responsabilidade pela escolha de qual dos dois seria o vice do tucano Geraldo Alckmin na corrida presidencial. Para definir um nome, o PFL realizou uma consulta interna, que indicou a preferência pelo presidente do partido, Jorge Bornhausen (SC), que disse que não sairá candidato a vice-presidente.
Bornhausen defende a candidatura de Jorge, enquanto Agripino conta com o apoio do senador Antonio Carlos Magalhães (BA).
Fonte: Folha Online
PFL condiciona escolha do vice de Alckmin a acordo com Estados
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