Política

PF encontra suspeito de violar sigilo de caseiro e o intima a depor

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Um dos funcionários da Caixa Econômica Federal apontado como possível responsável pela quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa foi encontrado na noite desta quinta-feira pela Polícia Federal e intimado a depor. Ele deve comparecer à sede da PF ainda hoje.

O outro suspeito ainda não foi encontrado, mas uma equipe da Polícia Federal tenta intimá-lo para que ele deponha o mais rápido possível. O presidente da Caixa, Jorge Mattoso, também pode depor hoje.

A PF tomou a decisão de não divulgar os nomes dos dois envolvidos até que as investigações avancem e haja provas materiais que de que foram esses os funcionários que tiraram o extrato bancário do caseiro.

Outros dois funcionários da Caixa, Marcos César Casali, presidente da comissão de sindicância que investiga a quebra de sigilo, e Delfino Natal, gerente de Segurança da Informação da Caixa, acompanhados de dois advogados da instituição, Jailton Zanon e Elton Nobre, participam na manhã de hoje de uma reunião técnica com peritos de informática da Polícia Federal.

A PF investiga como funciona o sistema do banco para saber se, por exemplo, o sistema poderia ter sido violado por uma terceira pessoa para quebrar o sigilo de Francenildo.

O sigilo do caseiro foi quebrado após seu depoimento à CPI dos Bingos. Ele afirmou à comissão ter visto o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, várias vezes na casa alugada em Brasília pelos seus ex-assessores na Prefeitura de Ribeirão Preto. A CPI suspeita que a casa era usada para negociatas envolvendo integrantes do governo e festas com prostitutas.

Apesar de ter sido vítima da quebra ilegal de sigilo bancário, Francenildo passou a ser investigado pela Polícia Federal e pelo Coaf (Conselho Administrativo de Controle de Atividades Financeiras). Responsável pela investigação que apura o culpado pela quebra ilegal do sigilo, a PF solicitou para a Justiça a abertura dos sigilos telefônico e bancário do caseiro.

Já o Coaf, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, investiga a possível lavagem de dinheiro por parte de Francenildo. O Coaf recebe dos bancos comunicação sobre movimentações financeiras consideradas atípicas.



Fonte: Folha Online

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