A Executiva Nacional do PDT oficializou nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, a entrada do partido no governo de coalizão que vai sustentar o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foram 151 votos favoráveis ao apoio, 31 contra e apenas uma abstenção.
Segundo apurou a Folha Online, o PDT vai tentar conquistar um ministério no governo federal Educação, Trabalho ou Previdência.
O partido, no entanto, já avisou ao presidente que pode rever o apoio se forem realizadas as reformas da Previdência e Trabalhista.
O PDT chegou a integrar o primeiro mandato de Lula, ocupando o Ministério das Comunicações, mas rompeu com o governo após divergências sobre a condução das políticas públicas.
Câmara
A decisão do partido sobre o apoio a Aldo Rebelo (PC do B-SP) ou Arlindo Chinaglia (PT-SP) na disputa pela presidência da Câmara só sairá na próxima semana, quando o PDT volta a se reunir, em Brasília, para discutir o assunto.
O presidente nacional do partido, Carlos Lupi, adiantou que a legenda trabalha para que a base aliada tenha apenas um candidato.
Segundo Lupi, se optar por um dos dois nomes, o partido irá fechar a questão. Ou seja, os 24 votos irão para o candidato escolhido. Nós trabalhamos no sentido de resgatar a imagem da Câmara e para que o governo de coalizão tenha um candidato único, afirmou.
Folha Online