O ministro do Interior da Itália, Giuseppe Pisanu, informou hoje que 83,6% dos eleitores italianos exerceram seu direito ao voto nas eleições gerais realizadas no domingo e hoje, contra 81,4% de participação na votação anterior de 2001.
Pisanu informou que também houve um aumento da participação eleitoral se comparado às eleições regionais de 2005 (71,5%) e as européias do mesmo ano (73,1%).
A participação nas eleições para o Senado, em que só os maiores de 25 anos têm direito ao voto, também foi de 83,6%, contra 81,3% no pleito anterior, segundo dados do Ministério do Interior.
Pisanu ressaltou em uma breve nota que a nova cédula eleitoral usadas nestas eleições “funcionou bem” e que é prevista uma “drástica redução dos votos nulos”.
Os resultados finais sobre a participação nas eleições foram divulgados no site do Ministério, atualizado em tempo real quase quatro horas após o fechamento dos colégios eleitorais (10h em Brasília).
O Ministério de Assuntos Exteriores informou no sábado que 42,07% dos italianos com direito a voto que moram no exterior exerceram seu direito, o que puderam fazer pela primeira vez nestas eleições.
O recorde de participação foi registrado na América Latina, onde 51,81% dos italianos votaram, seguida de África-Ásia-Oceania, com 44,2%; da Europa, com 38,44%, e da América do Norte, com 37,3%.
Mais de 50 milhões de italianos foram convocados às urnas para as eleições gerais, que foram realizadas em dois dias, de domingo às 8h (03h em Brasília) até hoje às 15h (10h).
O primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, que com cinco anos no Governo chegou ao recorde do Executivo com maior duração da história da República, enfrenta nestas eleições o líder da centro-esquerda e ex-presidente da Comissão Européia, Romano Prodi.
A apuração dos votos começou logo após o fechamento dos colégios eleitorais.
As primeiras pesquisas e projeções publicadas por diversas redes de televisão italianas afirmam que a coalizão de Prodi, a União, está na frente tanto na Câmara dos Deputados como no Senado.
EFE
