Depois de anunciar o adiamento da reunião entre os líderes, Aldo Rebelo acrescentou que "se for para entrar na próxima legislatura, (o aumento) pode ser votado amanhã ou no máximo quinta-feira".
O presidente da Câmara disse que colocará todas as propostas sugeridas pelos líderes e poderá incluir, até mesmo, a de reajuste zero. A intenção de Aldo é votar o projeto já nesta quarta-feira, mas para isso será necessário votar antes quatro medidas provisórias que estão trancando a pauta.
Aldo Rebelo afirmou que, assim como na reunião que decidiu pelos R$ 24,5 mil na semana passada, colocará na mesa as propostas originais – incluindo a do reajuste de 91% -, a sugestão do PT de reposição inflacionária (28%) e outras como a do deputado Raul Jungmann (PPS-PE) para manutenção dos atuais salários.
A idéia é, após a reunião, elaborar projetos que serão levados a votação pelo Plenário das Casas. "A decisão não caberá à Mesa, caberá ao Plenário manifestar sua decisão. Eu, como presidente da Câmara, tenho que levar todas as propostas existentes", afirmou Aldo Rebelo.
Mas, segundo avaliação de alguns parlamentares, a votação na Câmara do reajuste pode ficar para o próximo ano, já que resta somente esta semana de atividade parlamentar e a pauta da Casa está trancada por quatro Medidas Provisórias.
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