A falta de diálogo foi a reclamação do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB) no encontro que marcou o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Como não fomos chamados para discussão, apenas estamos aqui convidados para conhecer a apresentação das propostas, temos que calcular o impacto das renúncias fiscais anunciadas nas nossas receitas", explicou.
O PAC recebeu críticas de três governadores do PSDB que estiveram presentes na solenidade de lançamento no Palácio do Planalto: Aécio Neves (Minas Gerais), Cássio Cunha Lima (PB) e Yeda Crusius (RS).
Cássio teme que estados do Norte e Nordeste sejam prejudicados pelo PAC que, segundo ele, prevê a renúncia fiscal de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e de Imposto de Renda, partes do Fundo de Participação dos Estados.
"O que pode aparentemente servir para melhorar o equilíbrio regional, na prática estará funcionando para aprofundar as desigualdades, na medida em que os estados perderão capacidade de investimento com a redução de suas receitas, fruto das isenções de IPI e Imposto de Renda", afirmou o governador.
Apesar das críticas, o tucano teve atendidas as suas reivindicações referentes à construção de aeroporto, conclusão da BR 230 e usina de biodiesel.
Da redação com Agência BR
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