Com as novas revelações sobre o episódio da quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro que fazia acusações ao ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, a oposição já fala abertamente que o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, é a bola da vez do escândalo. Para PFL, PSDB e PPS, a violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa foi uma decisão do governo Luiz Inácio Lula da Silva como um todo e teve, no mínimo, a omissão de Bastos.
“As informações de envolvimento de assessores do ministro da Justiça na quebra do sigilo mostram que há corrupção sistêmica no governo. Todos os que estão ao redor de Lula estão contaminados”, disse o líder da oposição na Câmara, José Carlos Aleluia (PFL-BA) ao jornal Folha de S.Paulo.
Dois assessores de Bastos teriam sido procurados por Palocci para que a Polícia Federal investigasse o caseiro, embora eles neguem ter tido conhecimento da quebra ilegal do sigilo de Francenildo.
O PPS apresentou na quarta-feira um requerimento para que a Câmara convoque Bastos a dar explicações ao plenário. O depoimento precisa ser colocado em pauta pelo presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), e aprovado por maioria simples. Segundo o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), está claro que a violação do sigilo do caseiro foi uma decisão política do governo. “Até agora, está implícito que o presidente Lula tinha conhecimento”.
Terra
Oposição mira agora o ministro da Justiça
None
Política
Política
Política
Política
Política