O senador Ney Suassuna (PMDB), em entrevista ao programa Jornal de Verdade, da Rádio Cidade AM de Campina Grande, por telefone, direto de Brasília, comentou sobre alguns assuntos atuais da política. Inicialmente, Ney comentou declarações elogiosas do deputado federal Armando Abílio (PTB) sobre sua atuação e sobre emendas para a Paraíba.
Abílio afirmou, no mesmo programa, antes da entrevista com o senador, que Ney, mesmo no final do mandato, conseguia emplacar a maior emenda para o Estado, no valor de R$ 35 milhões. “A minha obrigação é trabalhar até o último dia e isso eu vou fazer, porque eu sou uma pessoa que gosta de cumprir com suas obrigações. Estarei aqui até o dia 31 de janeiro trabalhando duro, buscando tudo o que se possa fazer para a nossa Paraíba”.
Sobre os processos que tramitam na Justiça e que podem indicar a cassação do senador eleito Cícero Lucena (PSDB), Ney disse que o momento é de esperar o desenrolar dos processos, mas que não conta com isso. “Tem cinco ações pedindo a cassação de Cícero Lucena. É assunto do Ministério Público. São denúncias que o Ministério Público levantou e que eu não tenho um conhecimento maior. Eu não conto com isso como pedra contada, pelo contrário. Temos que aguardar para ver qual é a decisão do Tribunal”.
Ney comentou sobre a eleição para a escolha do presidente do Senado, afirmando que, atualmente, a tendência é de que o atual presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL) vença a disputa. “As decisões hoje são todas pró-Renan Calheiros, embora o senador José Agripino (PFL-RN) não tenha retirado a sua candidatura e conte com a ajuda de meio PSDB. Ele não tem todo o PSDB, tem apoio só da metade do partido. Além disso, tem gente dentro do PFL, como é o caso do Edison Lobão (PFL-MA) e do Romeu Tuma (PFL-SP), que vota com Renan Calheiros. Então, é difícil a vitória do senador José Agripino. Renan Calheiros tem a maioria, com certeza”.
Assessoria