A vereadora Nadja Palitot (PSB) põe fim, durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, 19, no auditório da Associação Paraibana de Imprensa, a um dos mistérios mais intrigantes da política paraibano nos últimos tempos. Se assume vaga na Assembléia Legislativa deixada com a licença de 130 dia do deputado estadual Carlos Batinga (PSB) ou se permanece na Câmara Municipal com mandato de vereadora.
A duvida tem tirado o sono na vereadora que nunca escondeu a vontade de sentar em uma das cadeiras da AL, mas a oportunidade não poderia ter vindo em pior momento. Nadja foi bem votada nas eleições de 2006, mas não suficiente para lê assegurar o mandato e ela ficou com a primeira suplência.
Com uma convivência conturbada com o governo do prefeito Ricardo Coutinho, companheiro de partido, na Câmara Municipal, a vereadora vive um dilema. Assume o mandato na Assembléia realizando um sonho e consequentemente perde o mandato de vereadora correndo o risco de Batinga voltar para o mandato e ela não ficar nem na CMJP e nem na AL, ou permanece na Câmara passando o mandato para o segundo suplente, Alexandre Urquiza, companheiro inseparável de Ricardo Coutinho desde os tempos de Aduf-PB – Associação dos Docentes da UFPB, onde o prefeito iniciou a vida política.
Nadja chegou a conversar com o presidente nacional da legenda, Eduardo Campos, governador de Pernambuco, para o tornar ciente de sua situação, mas não disse o teor da conversa.
A vereadora garante que ainda não se decidiu sobre o assunto, estando com um pé na Assembléia e o outro na Câmara.
da redação
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