Política

Ministro pede mais dinheiro para o setor de educação

Em 2004, só 48,6% dos jovens de 23 anos do País haviam terminado o ensino médio (antigo 2º grau), que normalmente deve ser concluído até os 18 anos



Em 2004, só 48,6% dos jovens de 23 anos do País haviam terminado o ensino médio (antigo 2º grau), que normalmente deve ser concluído até os 18 anos. Aos 20 anos, 70,9% dos jovens tinham a 8ª série completa. Os números não são bons, mas representam um avanço significativo em relação à década passada, quando 39% dos jovens de 20 anos completavam os oito anos do ensino fundamental (antigo 1º grau). Mesmo assim, a velocidade atual ainda deixa o Brasil para trás em relação a outros países.

‘Se essa velocidade continuar constante, os indicadores tendem a piorar’, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, na reunião de ontem do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) que tratou especificamente de educação. Em seu discurso, na frente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad cobrou que o País se comprometa, por lei, a aumentar o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) investido em educação, que hoje está em torno de 4,3% – índice semelhante ao da Finlândia e ao da Suécia, mas muito ruim para um país que tem décadas de atraso educacional.

Em 1993, a conclusão no ensino médio era extremamente baixa. Apenas 21% dos jovens de 23 anos concluíam a escola. Era um reflexo do número também baixo dos concluintes da 8ª série. De acordo com o estudo que está sendo preparado pelo Instituto de Estatísticas e Pesquisas em Educação (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC), a velocidade média do crescimento de concluintes na 8ª série de 2002 a 2004 foi 42% maior do que nos dez anos anteriores, de 1993 a 2002. No ensino médio, foi 35% mais rápida.


 


Fonte: O Liberal

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