Ao avaliar os resultados do 13º Encontro Nacional do PT, Lula disse a um auxiliar que seu partido “fez tudo certo”. Afirmou que se considera “pronto” para disputar um segundo mandato. Acha que o PT lhe deu todas as “ferramentas políticas” de que necessitava. “Agora é comigo”, declarou.
Aberto com um discurso de Lula na última sexta-feira, o encontro petista foi encerrado neste domingo. O presidente elogiou especialmente a resolução que estabeleceu uma política de alianças ampla. Foi, na opinião de Lula, a principal deliberação do final de semana.
Lula reafirmou no diálogo privado algo que vem dizendo diante de câmeras e gravadores: ainda não é hora, acredita, de assumir publicamente sua candidatura à reeleição. Admitiu, contudo, a hipótese de antecipar o anúncio do mês de junho para o final de maio. Antes, quer ver encerrada a CPI dos Bingos e coser os acordos com outros partidos.
O presidente deseja intensificar a costura partidária nas próximas semanas. Sua principal preocupação continua sendo o PMDB. Já não trabalha com a ilusão de obter um companheiro de chapa peemedebista. Mas acha essencial: 1) impedir que o PMDB lance candidato próprio à presidência; 2) promover parcerias eleitorais com o partido em tantos Estados quantos seja possível.
Escorado nos números das últimas sondagens eleitorais, Lula confia que a ausência de um concorrente do PMDB aumenta-lhe as chances de abater o candidato tucano Geraldo Alckmin ainda no primeiro turno. A despeito disso, acha que, com ou sem um candidato peemedebista, o PT deve trabalhar como se o segundo turno fosse “inevitável”. Caso o segundo round ocorra, quer que o PMDB esteja do seu lado e não no palanque de Alckmin.
Para Lula, o pior erro que o PT poderia cometer no momento seria o de considerar que está diante de uma eleição “fácil”. O partido precisa se preparar, diz ele, para uma “guerra”. Acha que é parte essencial do embate a disseminação entre os petistas dos dados que, a seu juízo, demonstram que sua gestão foi superior à de Fernando Henrique Cardoso. Acha que as “realizações” vão sufocar a pregação ética dos adversários.
O presidente acha que vive o seu melhor momento desde a crise deflagrada pela traição de Roberto Jefferson (PB-RJ) no ano passado. Chega mesmo a afirmar que “o pior” ficou para trás. Desdenha dos defensores da tese do impeachment. Estão dando, segundo as suas palavras, “um tiro no pé”.
Lula considera-se respaldado pela maioria da sociedade. Um respaldo que, acredita, tende a se solidificar à medida que o governo for demonstrando, com novas reduções das taxas de juros e com o incremento dos investimentos, que passou a privilegiar o desenvolvimento da economia.
Fonte: Blog do Josias
Lula se diz ‘pronto’ para enfrentar a campanha
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