Ele reforçou ainda que pretende conversar com todos os apoiadores de sua candidatura na Paraíba — Foto:Reprodução/Ricardo Stuckert
O ex-presidente Lula, pré-candidato do PT à Presidência da República, declarou em entrevista nesta terça-feira (26) que está feliz com a sua situação na Paraíba. “Tem muita gente boa querendo trabalhar conosco, querendo fazer aliança. Nós, obviamente que, eu não recuso voto”, declarou, conforme acompanhou o ClickPB, durante entrevista coletiva a youtubers e veículos independentes. Lula ainda disse que está com um “problema bom”, que é o mesmo de um técnico que tem ótimos jogadores disponíveis para uma partida. O ex-presidente reforçou que não tem restrição ou veto a nenhum nome.
“Porque no processo eleitoral o que importa é a gente ganhar as eleições”, reforçou Lula. Para o ex-presidente, a prioridade é converter em votos nas urnas as intenções de apoio dadas pelos políticos. Adotando o estilo aglutinador, Lula pretende dialogar e fortalecer os laços de amizade e apoio.
Ele reforçou ainda que pretende conversar com todos os apoiadores de sua candidatura na Paraíba. “Sou amigo da vice-governadora. Conheço menos o governador, mas ele entrou no PSB. Sou amigo do Veneziano, tenho muitos amigos no MDB. Sou muito amigo de Ricardo Coutinho. Então eu quero chegar lá e fazer uma conversa com todo mundo. E se for possível pedir o apoio de todo mundo, quero o apoio de todo mundo”, ressaltou Lula.
Ouça o áudio com a fala de Lula
Apesar de dizer que pretende vir à Paraíba pessoalmente, o ex-presidente não revelou ainda a data que estará no Estado para tratar de alianças. Lula já antecipou que não irá fazer restrições aos seus eleitores. “É eleitor? Tem título? Vai votar? Vote em mim. Não vou olhar religião, o clube que ele torce”, antecipou.
A fala de Lula sobre os apoios que já têm na Paraíba acontece durante uma “disputa pela exclusividade” do petista. O diretório estadual do PT na Paraíba diz que o apoio do ex-presidente será totalmente direcionado à candidatura de Veneziano (MDB), mesmo com as divergências internas do partido, que tem segmentos unidos a João Azevêdo (PSB). Já Lígia Feliciano, mesmo no PDT de Ciro Gomes, também tenta puxar a sardinha e buscar apoio do petista Lula.
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