João Azevêdo responde Chió sobre Operação Carro-Pipa: “para fazer uma crítica é preciso fazer uma análise técnica com dados reais”

Após o deputado estadual Chió declarar ser uma vergonha a comemoração da volta da Operação Carro-Pipa, o governador João Azevêdo respondeu dizendo que “para se fazer uma crítica é preciso fazer uma análise técnica e com dados reais”. A resposta foi veiculada pelo programa Arapuan Verdade, nesta segunda-feira (2).

Para Chió, a Operação Carro-Pipa deveria ser um programa emergencial e não permanente e que a comemoração deveria ser pela conquista de água na torneira para todos os paraibanos.

O governador da Paraíba respondeu dizendo que isso é um sonho e que seria preciso uma avaliação técnica da possibilidade de fazer esse atendimento.

“O bom é que tivesse adutora em todos os distritos rurais que a gente pudesse ter. Só que isso é um sonho, até porque a gente tem que fazer uma avaliação técnica da possibilidade de fazer esse atendimento. Não existe atendimento do carro-pipa em zona rural. Nós vamos deixar a Paraíba, em 2026, absolutamente com segurança hídrica em todos os municípios, em todas as áreas urbanas”, declarou o governador, como verificou o ClickPB.

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“Nas áreas rurais, nós temos programas como o da Secretaria de Infraestrutura, que executa a perfuração de poços e implantação de sistemas de abastecimento de água descentralizados. Através do Cooperar, nós implantamos sistemas de abastecimento simplificados e completos, sistemas de dessalinização porque são comunidades rurais que ficam isoladas e você não tem uma rede de água chegando a elas”, acrescentou o gestor.

Ainda segundo João Azevêdo, a Operação Carro-Pipa ainda será uma necessidade a longo prazo.

“Vai haver necessidade de continuar com isso, não tenho dúvida nenhuma, durante muito tempo ainda. Nós queremos é ter, com certeza, a segurança hídrica de todas essas áreas e manter o programa de perfuração de poços e dessalinizadores do sistema de abastecimento de água como nós estamos fazendo. Agora, para se fazer uma crítica é preciso fazer uma análise técnica e com dados reais”, concluiu o governador.