Presidente do PT-PB

Jackson Macêdo defende que Moraes seja investigado, mas que “não transformem isso em julgamento político”

Jackson Macêdo, defendeu que o ministro Alexandre de Moraes seja investigado sobre o suposto uso ilegal do TSE para abastecer o inquérito das fake news no STF. A acusação foi feita em reportagem da Folha de São Paulo, nessa terça-feira (13).

Jackson Macêdo, presidente do PT na Paraíba. (foto: arquivo ClickPB)

Jackson Macêdo, presidente do PT na Paraíba. (foto: arquivo ClickPB)

O presidente do PT na Paraíba, Jackson Macêdo, defendeu que o ministro Alexandre de Moraes seja investigado sobre o suposto uso ilegal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para abastecer o inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF). A acusação foi feita em reportagem da Folha de São Paulo, publicada nessa terça-feira (13). Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (14), Jackson argumentou, porém, que não “se antecipe julgamentos, nem transformem isso em um julgamento político do ministro”.

“Da mesma forma que serviu para Sérgio Moro, serve para qualquer outro magistrado, juiz, inclusive da Suprema Corte. Se ele [Moraes] usou de meios não oficiais para investigar pessoas, que ele seja investigado, tenha logicamente direito de se defender e, se for comprovada a culpa dele, que ele responda por isso. Ele não pode usar de instrumentos que não estejam previstos na legislação, na Constituição e no ordenamento jurídico do próprio STF e TSE contra as pessoas”, declarou o presidente do PT na Paraíba ao Arapuan Verade, como acompanhou o ClickPB.

Ainda segundo Jackson Macêdo, Moraes “disse, através de nota, que todos os procedimentos foram dentro do devido processo legal, e vai agora ter que se defender sobre essas questões.”

Jackson defende que não haja julgamento antecipado e seletivo. “O que a gente não pode aceitar é que se antecipe julgamentos, nem transformem isso em um julgamento político do ministro. Não podemos ser seletivos. Tem que ter muita seriedade porque é uma Corte suprema, é um ambiente supremo da lei eleitoral. Que ele tenha, logicamente, direito de se defender, de apresentar as provas que essas investigações correram dentro do devido processo legal.”

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