O Governo português vai criar uma Agência Nacional de Turismo (ANT), no âmbito do PRACE, que vai absorver a promoção, incentivos, formação e regulamentos do turismo, extinguindo, assim, o Instituto de Turismo de Portugal (ITP), a Direcção Geral de Turismo (DGT) e o Instituto de Formação Turística (INFTUR), noticia hoje o Jornal de Negócios.
A nova ANT vai concentrar as iniciativas e programas operacionais liderados por organismo públicos na área do turismo, noticia o Jornal de Negócios.
Hoje, em Conselho de Ministros vão ser aprovadas as linhas mestras do novo organismo, e paralelamente a criação de uma nova “megaentidade” que irá concentrar as competências da Agência Português para o Investimento (API) e do ICEP.
A Direcção Geral de Turismo vai ver as suas competências repartidas, ficando na ANT a regulamentar e as restantes sob a alçada da futura Direcção Geral de Actividades Empresariais (DGAE), refere também o jornal.
O modelo apresentado no PRACE prevê a extinção da DGT e a transferência das suas competências para o ITP, e o INFTUR passaria para a tutela do Ministério do Trabalho.
O Jornal de Negócios, escreve que “este cenário responde a uma reivindicação antiga do sector”, e “contemplada no estudo “Reinventando o Turismo em Portugal – Estratégia de Desenvolvimento Turístico Português no I quartel do Século XXI”, elaborado pela SaeR de Ernâni Lopes”.
No discurso de encerramento do XXXI Congresso da APAVT em Maputo, Moçambique, o então presidente da associação, Vítor Filipe, lançou o repto ao Governo para a criação de uma “Grande Casa do Turismo”, que concentrasse todas os organismos de promoção, regulamentação, incentivos e formação.
Fonte: Press Tur
