A morte da dona de casa Zélia Ferreira Elpídio, 30 anos, sábado passado, em Santa Luzia (MG), após receber anestésicos produzidos pela empresa Hipolabor Farmacêutica para a realização de uma cesariana, levou o governo federal a proibir ontem, em caráter preventivo, a distribuição, comércio e uso dos medicamentos em todo o Brasil.
Na semana passada, no mesmo hospital (São João de Deus) e com a administração do mesmo anestésico, outras sete mulheres passaram mal – duas continuam internadas mas devem receber alta em breve.
Os medicamentos proibidos são o cloridrato de bupivacaína (lote AR 001/05) e p cloridrato de lidocaína 2% (lote LL 239/05), fabircados pelo Hiplabor em Sabará (MG).
A Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Vigilância Sanitária de Minas Gerais estão investigando os casos, e ainda não concluiu se a responsabilidade foi do hospital, dos anestesistas ou do laboratório. Amostras do remédio e exames feitos no cadáver da mulher estão sendo analisados.
De acordo com o Hipolabor, os dois anestésicos “atendem rigorosamente a todas as exigências técnicas”. Já a direção do hospital, que criou uma comissão para apurar os incidentes, descarta qualquer possibilidade de infecção hospitalar.
Redação Terra
Governo suspende venda de anestésico após morte
Os medicamentos proibidos são o cloridrato de bupivacaína (lote AR 001/05) e p cloridrato de lidocaína 2% (lote LL 239/05)
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