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66% dizem que governo errou mais do que acertou na polêmica do PIX, aponta Quaest

Em janeiro, a Receita Federal atualizou regras para monitorar transações financeiras via PIX para impedir fraudes e sonegação fiscal.

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Imagem ilustrativa (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A maior parte dos brasileiros considera que o governo Lula (PT) errou mais (66%) do que acertou mais (19%) ao lidar com a polêmica e fake news envolvendo o PIX, nas primeiras semanas de janeiro. Os dados são de pesquisa Quaest divulgada nesta segunda-feira (27).

Dos 4,5 mil entrevistados de 23 a 26 de janeiro, 5% disseram que o governo acertou e errou de forma igual, enquanto outros 10% não souberam ou não responderam à pergunta. A margem de erro é de 1 ponto para mais ou menos.

Fake news sobre o PIX

Em janeiro, a Receita Federal atualizou regras para monitorar transações financeiras via PIX para impedir fraudes e sonegação fiscal. Uma avalanche de fake News surgiu em resposta, entre elas uma que dizia de que o governo iria taxar o PIX.

Houve também uma série de vídeos nas redes sociais falando sobre uma suposta cobrança de um imposto do PIX, que iria prejudicar o pequeno comerciante, o pipoqueiro, o vendedor da praia.

Lula fez um vídeo para rebater a mentira, mas o governo optou por recuar e retirar a atualização do ar e buscar punição jurídica para quem disseminou fake news.

A Quaest também perguntou na pesquisa qual a notícia mais negativa a pessoa ouviu do governo Lula e 11% responderam que era a regulação do PIX. As outras respostas ficaram com 3% de citações ou abaixo deste patamar.

Os entrevistados mais avaliaram como negativa (53%) do que positiva (18%) a comunicação do governo nestes dois anos de gestão. Outros 23% responderam que ela é regular e 6% não souberam ou não responderam.

Avaliação de Lula cai

A Quaest perguntou aos brasileiros qual avaliação eles fazem do governo Lula 3 e, pela primeira vez, a desaprovação superou a aprovação. Veja os números:

  • Aprova: 47% (eram 52% em dezembro);
  • Desaprova: 49% (eram 47%);
  • Não sabe/não respondeu: 4% (eram 2%).

Em relação à pesquisa divulgada em dezembro de 2024, a aprovação do trabalho do presidente caiu 5 pontos, de 52% para 47%, enquanto a reprovação, que era de 47%, agora é de 49%.

Para Felipe Nunes, diretor da Quaest, o que explica a reprovação histórica é a percepção dos eleitores sobre a condução da economia no país e as promessas de campanha do presidente.

“Primeiro, Lula não consegue cumprir suas promessas. Esse percentual sempre foi alto, mas chegou ao seu maior patamar em jan/25: 65%. Ou seja, mais do que gerar esperança, o atual governo produz frustração na população”, afirma Nunes.

Por g1 política

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