O Governo da Itália está estudando “diversas opções” para a retirada de suas tropas no Iraque, e tomará uma decisão sobre como retirá-las em um prazo breve, disseram hoje fontes do Ministério de Exteriores italiano.
“Estão sendo discutidas com atenção diversas opções para a retirada das forças e a requalificação civil” da missão italiana no Iraque, disse aos jornalistas Pasquale Terraciano, porta-voz do ministério.
O porta-voz acrescentou que o Governo de Romano Prodi tomará uma decisão sobre o calendário da retirada “em breve”.
As declarações do porta-voz aconteceram após uma reunião do primeiro-ministro com o ministro de Exteriores italiano, Massimo D”Alema, e o de Defesa, Arturo Parisi, para analisar os prazos e as formas da saída do Iraque, onde há cerca de 2.600 militares italianos.
Durante o encontro, que também teve a presença de representantes das Forças Armadas, também foi avaliada a possível necessidade de permanência de forças policiais para vigiar a distribuição da ajuda humanitária e os trabalhos de reconstrução com o comprometimento da Itália.
O Executivo decidiu manter silêncio sobre o calendário da retirada até a aprovação pelo Conselho de Ministros, mas alguns líderes da maioria de centro-esquerda que venceu as eleições passadas reivindicaram que seja feita “o mais rápido possível”.
Assim, o secretário do Partido dos Comunistas Italianos (PDCI) pediu hoje “uma retirada imediata, nos prazos tecnicamente necessários” que – na sua opinião – terminaria “antes de agosto”.
Na semana passada, durante seu discurso de posse no Senado, Prodi qualificou de “grave erro” a guerra no Iraque, e disse que a retirada acontecerá nos “tempos técnicos necessários” e de forma consensuada com Bagdá, para garantir as condições de segurança.
EFE
Governo italiano avalia retirada do Iraque, com decisão em breve
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