Prosseguindo com a política de enxugamento dos custos e dinamização da máquina, o governo do Estado prepara nova reforma administrativa a ser encaminhada para Assembléia Legislativa nos primeiros dias de abril. Desta vez, o alvo serão os órgãos e empresas da administração indireta do Estado, que passarão por mudanças na mesma linha das que foram adotadas no projeto de reforma na administração direta, recentemente aprovada na Assembléia Legislativa.
“Estamos trabalhando na mesma linha de objetivos que é o de enxugamento das despesas e eficiência na gestão’, declarou o secretário de Articulação Política do governo, advogado Manfredo Guedes. Segundo ele, o projeto está em fase de conclusão e ainda será apresentado ao governador Cássio Cunha Lima.
A reforma na administração direta, que deverá ser sancionada pelo governador até a próxima segunda-feira, projetou uma redução de até três mil funções comissionadas e uma economia de quase R$ 6 milhões. Manfredo admitiu corte de funções comissionadas, mas disse que ainda é cedo para prever quantos serão e qual a economia a ser proporcionada.
“A reforma na administração indireta é muito mais complexa porque cada órgão tem uma legislação específica e não se pode mexer assim do dia para noite”, declarou Manfredo. Não está descartada por completo, disse ele, a fusão de órgãos. “Como o projeto está em fase de conclusão não podemos afirmar com certeza se haverá fusão ou extinção”, justificou.
A reforma na administração indireta está sendo coordenada pelo secretário de Administração do Estado, Gustavo Nogueira, e demais auxiliares da equipe econômica do governo.
Redação Clickpb