O presidente da Federação das Associações dos Municípios Paraibanos (Famup), Rubens Germano, lembrou na Assembléia realizada nesta quinta-feira, 14, no hotel Xênius em João Pessoa, que enquanto a receita das prefeituras cresceu 11% este ano, o salário mínimo sofreu um reajuste de 16,6%. “Haverá um reflexo imediato nas folhas de pagamento e as prefeituras que já enfrentam dificuldades poderão ter a situação piorada ainda mais. Vamos convidar a nossa bancada de deputados federais para que eles assumam o compromisso de lutar em Brasília pelo aumento de 1% nos recursos municipais”, revelou.
Na ocasião, diversos gestores ratificaram o posicionamento de Buba. Para o prefeito de Pombal, Jairo Feitosa, provavelmente a única saída das prefeituras será cortar gastos para poder cumprir com as obrigações da folha de pagamento. “O pior é que estes cortes podem ter que acontecer em áreas da maior importância para a população”, previu.
Outra crítica geral no evento foi a citação, por parte da Controladoria Geral da União, de que 82% das prefeituras respondem a processos por improbidade administrativa. “Não é possível que se divulgue uma informação como esta e não se preste os devidos esclarecimentos. Eu gostaria que eles quebrassem o sigilo destes processos para que ficasse claro que nenhum prefeito cometeu ato de improbidade por vontade própria”, arrematou.
Janildo Silva
ClickPB