Política

Em São Paulo, tucano lidera corrida para o Planalto

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Anunciado na semana passada candidato do PSDB à Presidência, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, larga na corrida presidencial com uma considerável vantagem no Estado, onde tem 48% dos votos, contra 32% de Luiz Inácio Lula da Silva.

É o que mostra pesquisa Datafolha realizada nos últimos dias 16 e 17 com 1706 eleitores em todo o Estado. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.

Em São Paulo, Alckmin tem 5 pontos a mais do que todos os adversários somados. No Brasil, é Lula quem lidera a corrida eleitoral, com 42% dos votos contra 23% do tucano.

Para Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, os números são conseqüência da boa avaliação do governo Alckmin –69% dos entrevistados consideram seu governo bom ou ótimo, um recorde, como revelou ontem a Folha. Já Lula, que no Brasil inteiro tem seu governo avaliado como ótimo ou bom por 38% dos eleitores, tem índices um pouco menores que isso em São Paulo: 35%.

“Talvez a maior dificuldade do Lula na campanha seja justamente conquistar mais votos em São Paulo e, principalmente, na capital”, diz Paulino. Ele ressalva, porém, que “é tão difícil para o Lula reverter essa diferença em São Paulo quanto para o Alckmin no resto do Brasil”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pernambucano, tem no Nordeste um reduto eleitoral com números ainda mais positivos que os de Alckmin em São Paulo. De acordo com a última pesquisa Datafolha, Lula teria na região, 57% dos votos no primeiro turno. Alckmin não passaria de 10%, ficando atrás do peemedebista Anthony Garotinho (14%). O Nordeste responde por 27% dos votos do país.

Rejeição

O melhor desempenho do tucano em São Paulo é no interior, onde ele teria 50% dos votos (Lula teria 27%). Na capital, Alckmin venceria por 48% a 31%. Onde Lula mais se aproxima do governador paulista é na região metropolitana (onde está situada São Bernardo do Campo, cidade onde o ex-metalúrgico se lançou para a política): chega a 43%, um ponto atrás de Alckmin.

Os números da rejeição também não são nada animadores para o petista: 40% dos paulistas dizem que não votariam nele de jeito nenhum, 7 pontos a mais do que em todo o país. Já a rejeição a Alckmin, já baixa nacionalmente com 16%, é ainda menor em São Paulo –11% não votariam nele.

Representando de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral 22,4% do eleitorado brasileiro em janeiro deste ano, São Paulo tradicionalmente costuma fazer com que o vencedor no Estado acabe eleito presidente.

Foi assim em 2002, quando Lula obteve 52% dos votos no segundo turno, e José Serra, 42%. Agora, num hipotético segundo turno, Alckmin teria 58% contra 34%.

Paulino diz, porém, que a regra pode não se repetir neste ano: “Eu não projetaria isso para essa eleição, porque existe um perfil de eleitorado muito definido favorável ao Lula, que é o do eleitor de baixa renda atendido pelos programas sociais do governo, que faz com que ele continue sendo favorito”.


 


Fonte: Folha  ONlin

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