Educação: Governador se reúne com representantes da APLP e SINTEP e vo

Foi realizada na manhã desta sexta-feira (10), no Palácio da Redenção, a reunião entre o Governador Cássio Cunha Lima e os representantes da APLP (Associação dos Professores de Licenciatura Plena) e Sintep (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Paraíba). A reunião teve como pauta resolver a situação dos 21 mil Professores da rede Estadual de Ensino da Paraíba, os quais fizeram uma paralisação de advertência na última quinta-feira.

Entre as reivindicações estavam o reajuste salarial de 25% ,além de uma política efetiva de incentivo à pós-graduação e a publicação das mudanças de classe de vários professores. As propostas foram apresentadas pelo presidente da APLP, Francisco Fernandes, que acredita que é preciso tomar uma providência com urgência para solucionar os problemas da categoria.

Cássio afirmou que já foi descartada a possibilidade de aumento de 25%, apresentada pela APLP e pelo Sintep. “O aumento de 25%, está fora da possibilidade de atendimento”, disse.

Segundo o Governador do Estado, foi mantido o compromisso de dialogar com os professores e na próxima quinta-feira (16) será realizada outra reunião, a qual antecederá a assembléia geral que será feita pela categoria. Nessa mesma reunião, o Governo do Estado apresentará propostas alternativas.”Vamos apresentar algo plausível e possível para as finanças do Estado”, ressaltou o Governador.

Em relação aos professores aprovados no último concurso, Cássio disse que irá fazer a contratação. “Esse é um processo que está sendo concluído e vamos começar a contratação”, frisou. Segundo Cássio, já foi enviado um projeto de lei à Assembléia que estabelece as regras para eleições diretas nas escolas.

Para o coordenador do Sintep, Antônio Arruda, as entidades esperam pelo encerramento das negociações na quinta-feira e afirma que houve progresso na questão do concurso público e nas questões educacionais “Tivemos avanço porque o Governador se prontificou a fazer uma revisão do plano de cargos, carreira e salários, no que prejudica os professores”, ressaltou o coordenador.


Valéria Sinésio
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