"É uma arma, é primordial, para que ele tenha esse partido para se fortalecer politicamente", disse ao longo da entrevista ao jornalista Luís Torres. — Foto:Reprodução
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino (Republicanos), voltou a defender a leitura política que o governador João Azevêdo (PSB) passe a presidir uma sigla no estado. De acordo com Galdino, a presidência de um partido seria uma espécie de “arma” para o gestor. “”Eu acho que ele tem que ter um partido como presidente. Se não for o PSB que seja outro”, disse o deputado estadual em entrevista a TV Arapuan.
“Se não for o PSB que seja outro. Não que o Gervásio não mereça confiança, não é isso. Eu acho que na condição de governador, João precisa ter um partido para ele ser o comandante desse partido”, declarou. Para Galdino, a presidência de um partido agrega muita força aos políticos e citou como exemplos, Efraim, Hugo Motta e Aguinaldo Ribeiro.
“Eu acho que o governador precisa ter um partido. Será se Efraim se não tivessse o União Brasil, ele era hoje senador da Paraíba? Ele teria essa força política? Eu acredito que não! Será se Hugo Motta não tivesse o Republicanos ele teria essa força que tem hoje? Será se o Aguinaldo se não tivesse o PP ele teria essa força que tem hoje? É claro que não. É preciso que cada comandante político tenha um partido”, asseverou.
“É uma arma, é primordial, para que ele tenha esse partido para se fortalecer politicamente”, disse ao longo da entrevista ao jornalista Luís Torres, durante o programa Frente a Frente, da TV Arapuan.
Relação de João com Gervásio
Ao longo da entrevista, Galdino disse não ter “nada contra Gervásio” e que acredita que o presidente estadual do PSB tem “conversado muito bem” com o chefe do executivo estadual. “Nada contra Gervásio. Eu acho que Gervásio tem conversado muito bem com o governador e governador confia muito nele, pelo menos eu vi várias declarações do governador nesse sentido”, disse.
“Já que ele não quer tirar Gervásio eu acho que ele tem que ter outro partido. E não é questão de tirar Gervásio, Gervásio até outro dia ofereceu o partido para João comandar sem nenhuma briga, sem nehuma zuada, sem nenhuma confusão. Até agora ele disse recentemente, ‘na hora que ele pedir eu dou”, citou Adriano.
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