Política

Deputados voltam atrás e adiam renúncia

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Os deputados Cezar Schirmer (PMDB-RS), Orlando Fantazzini (Psol-SP), Chico Alencar (Psol-RJ), Benedito de Lira (PP-AL), Cláudio Magrão (PPS-SP), Marcelo Ortiz (PV-SP), Nelson Trad (PMDB-MS) e Carlos Sampaio (PSDB-SP) cederam ao apelo do presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), e resolveram deixar o Conselho apenas após o processo de Vadão Gomes (PP-SP). Mais cedo, eles haviam afirmado que entregariam hoje o pedido de renúncia em razão da absolvição do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) pelo Plenário ontem.

O único que mantém a posição é Júlio Delgado (PSB-MG), que disse estar deixando o Conselho hoje. “Meu trabalho se esgota hoje. Respeito o apelo do presidente, mas existe um limite de cada um e o meu acaba hoje”, disse.

Izar fez um apelo para que os parlamentares permancessem no Conselho pelo menos até a votação dos outros dois processos que faltam: Vadão Gomes e José Janene (PP-PR).

Os deputados se comprometeram a permanecer até a votação do relatório de Vadão Gomes – a leitura do processo está marcada para o dia 25 de abril. O processo de Janene é o mais atrasado. Ele estava sendo relatado pela deputada Angela Guadagnin (PT-SP), mas a parlamentar foi afastada do conselho, atendendo representação do PPS, por ter dançado no Plenário em comemoração à absolvição do deputado João Magno (PT-MG).

Com isso, os membros afirmaram que só ficam até a votação de Janene caso o presidente mude o quadro. “A minha convicção é que tenha uma protelação no processo de Janene, por isso, o nosso limite é o de Vadão”, afirmou Chico Alencar (Psol-RJ).

Schirmer argumentou que a votação de ontem foi emblemática do descompasso entre as decisões do Conselho e do Plenário. Na sua opinião, estava comprovada a ação “aética e indecorosa” do ex-presidente da Câmara e a absolvição não se justificava.

“Tenho o maior respeito pelos meus colegas e pelo meu presidente (Ricardo Izar), mas o trabalho aqui não compensa, já que absolveram um cachorro grande (João Paulo), devem mais absolver os cachorros pequenos. A sensação que fica é de impotência. Em 34 anos de história da República, nunca vi tramanda frouxidão moral”, disse Schirmer. O Conselho tem 12 conselheiros titulares e 13 suplentes, além do presidente.

“Fomos sucessivamente desautorizados pelo Plenário da Casa, que é soberano”, afirmou o deputado Chico Alencar.

Redação Terra

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