Processo

Decisão que destitui Mesa Diretora da Câmara de Lucena não deve mexer na presidência e vereadores seguem com cassação do prefeito

Leo Bandeira, entre outras possíveis irregularidades, é acusado de infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal, que inclui gastos excessivos com combustível.

Decisão que destitui Mesa Diretora da Câmara de Lucena não deve mexer na presidência e vereadores seguem com cassação do prefeito

Sandro Toscano disse estar tranquilo sobre a decisão do desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque — Foto:Reprodução

A decisão liminar que destitui a Mesa Diretora da Câmara de Lucena não deve mexer na presidência da Casa. É que a ação prevê que o vereador mais votado assuma o comando do Poder Legislativo até a realização de novas eleições. E o parlamentar mais votado na última eleição foi o atual presidente Sandro Toscano. 

Em entrevista ao ClickPB, Sandro Toscano disse estar tranquilo sobre a decisão do desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, do Tribunal de Justiça, e informou que a Câmara ainda não foi notificada do fato e que irá recorrer, logo que seja noticiada.

“Estamos tranquilos quanto a isso tudo. A Câmara não foi notificada de nada ainda. E se acaso formos, acionaremos nossos advogados para prestar todo esclarecimento”, acrescentou Sandro Toscano ao ClickPB.

O presidente explicou, ainda, que se a decisão prevê o vereador mais votado foi ele mesmo e, portanto, o comando da Casa, de acordo com a liminar, deve continuar com ele. “Quanto ao vereador mais votado assumir, caso a Justiça exija, não mudará em nada a situação, já que fomos o mais votado no último pleito”, falou.

Ele destacou que o processo de análise de cassação do prefeito Leo Bandeira deve continuar esta semana, quando o gestor é esperado para prestar depoimento.

Leo Bandeira, entre outras possíveis irregularidades, é acusado de infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal, que inclui gastos excessivos com combustível. O processo contra ele na Câmara de Vereadores segue desde o fim de setembro. 

O processo teve início a partir de uma denúncia apresentada pelo advogado Pedro Rawan Meireles. Segundo ele, em fevereiro, a Câmara pediu informações detalhadas como a listagem de veículos locados, contratos, processos licitatórios das obras públicas, gastos com combustíveis, folha de pagamento, entre outros documentos, e não foi atendida.

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