A senadora Daniella Ribeiro (PP) endureceu o discurso contra o colega parlamentar Veneziano Vital do Rêgo (MDB) que, na última segunda-feira (11), durante entrevista ao programa Frente a Frente, da TV Arapuan, insinuou que a progressista utiliza o congresso apenas para desfilar. Como acompanhou o ClickPB, Daniella repudiou a fala do emedebista e classificou a fala dele como violência política de gênero.
Em nota de repúdio divulgada por Daniella, nesta quarta-feira (13), a senadora lamenta a violência política de gênero sofrida e afirma que “essa atitude não a intimidará, mas reconhece que são atitudes como essas que dificultam a entrada das mulheres na política e em outras áreas majoritariamente masculina”.
A parlamentar considera saudável a existência de críticas, mas avisa que não aceitará ataques pessoais. “Críticas ao trabalho realizado, à sua vida política, à sua trajetória na vida pública, podem e devem ser externadas – e isso é saudável na política e na democracia. O que não é aceito, e há lei para isso, são os ataques pessoais para tentar desqualificar o trabalho de uma mulher”, diz trecho da nota.
Na entrevista, o senador afirmou que Daniella tem “incontidos rasgos de outros sentimentos”. A senadora acredita que a atitude do parlamentar foi “uma clara tentativa de desqualificar o seu trabalho, a sua história e o espaço conquistado com muito trabalho pela Paraíba”.
Daniella Ribeiro, atualmente, ocupa a presidência da Comissão Mista de Orçamento (CMO). Este ano, também foi escolhida como a Líder do Bancada Feminina e Líder da Maioria no Congresso Nacional.
Lei da violência política de gênero
A Lei da violência política de gênero (Lei 14.192/2021) foi aprovada por unanimidade pelo Senado Federal. A lei estabelece regras para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher.
Leia nota na íntegra:
Nota de repúdio
A senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB) vem a público rechaçar veementemente a violência política de gênero sofrida por ela no início desta semana, durante um programa de TV local, ocasião na qual o vice-presidente do Senado Federal, o senador Veneziano Vital do Rego, afirmou que a senadora usa os corredores do Senado como passarela para desfilar.
Daniella Ribeiro, atualmente, ocupa a presidência de uma das mais importantes comissões do Congresso Nacional, que é a Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Este ano, também foi escolhida como a Líder do Bancada Feminina e Líder da Maioria no Congresso Nacional. Foi eleita em 2018, assim como ele, senadora da República.
Luta pela defesa das mulheres
Entre suas bandeiras, está a luta pela defesa das mulheres em qualquer forma. Na entrevista, o senador afirmou ainda, em tom duvidoso, que Daniella tem “incontidos rasgos de outros sentimentos”, em uma clara tentativa de desqualificar o seu trabalho, a sua história e o espaço conquistado com muito trabalho pela Paraíba.
Diante do ocorrido, Daniella lamenta a violência política de gênero sofrida e afirma que essa atitude não a intimidará, mas reconhece que são atitudes como essas que dificultam a entrada das mulheres na política e em outras áreas majoritariamente masculina. Por fim, Daniella espera que, não apenas ela, mas que nenhuma outra mulher venha a sofrer tamanho violência.
Críticas devem se restringir à atuação política e à vida pública
Daniella reitera, também, que, críticas ao trabalho realizado por ela, à sua vida política, à sua trajetória na vida publica, podem e devem ser externadas – e isso é saudável na política e na democracia. O que não é aceito, e há lei para isso, são os ataques pessoais para tentar desqualificar o trabalho de uma mulher.
Lei da violência política de gênero
A Lei da violência política de gênero (Lei 14.192/2021) foi aprovada por unanimidade pelo Senado Federal. A lei estabelece regras para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher.
Assessoria de imprensa
Daniella Ribeiro – PSD-PB
@daniellasenadora