A indústria da música mundial rendeu 3 por cento menos em 2005, com 21 bilhões de dólares. Segundo números da associação de comércio da indústria, as vendas digitais não conseguiram compensar o declínio contínuo dos CDs.
As vendas de música digital quase triplicaram, para 1,1 bilhão de dólares dos 400 milhões de dólares do ano anterior, divididas igualmente entre os serviços online e os downloads por celulares, disse a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês) em um relatório na sexta-feira.
A indústria musical, prejudicada por downloads ilegais desde a criação do Napster no final dos anos 1990, entrou na luta ao atacar agressivamente o compartilhamento de arquivos musicais e oferecendo alternativas como o iTunes Music Store, da Apple.
O álbum “X&Y”, do Coldplay, foi o mais bem-sucedido do ano, com mais de 8 milhões de cópias vendidas, seguido por “The Emancipation of Mimi”, de Mariah Carey, e “The Massacre”, do rapper 50 Cent.
A renda musical nos Estados Unidos, o maior mercado do mundo, declinou 3 por cento, enquanto o Japão, o segundo maior mercado, ficou igual.
“É encorajador que os mercados com as vendas digitais mais fortes são também geralmente os mercados de melhor desempenho no geral”, disse o presidente da IFPI, John Kennedy.
“No Japão, a música digital já conseguiu suprir o declínio das vendas de CDs e DVDs e outros mercados devem seguir o mesmo caminho”, acrescentou.
Reuters
Coldplay tem CD mais vendido do ano; indústria musical tem queda de 3%
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