O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), encontrou-se ontem, no Rio de Janeiro, com o prefeito da capital fluminense, Cesar Maia, que pediu mais tempo antes de desistir ou não da candidatura à Presidência. Cesar já conta como certa a verticalização – que obriga a manutenção de alianças nacionais nos Estados – e aposta numa dobradinha do PT com o PMDB. Para o prefeito, uma candidatura própria pefelista seria uma saída para evitar uma vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já no primeiro turno:
“Com poucos candidatos, o presidente Lula poderia se beneficiar e ganhar a disputa no primeiro turno. “E, se para Alckmin for mais interessante o PFL ter candidato?”, indagou Cesar.
A decisão do PFL entre eventual candidatura própria à Presidência da República e uma aliança com o PSDB foi adiada para daqui a 10 dias. Para os tucanos, que querem um vice pefelista para o governador paulista, Geraldo Alckmin, o partido mandou um recado: exigem um papel de maior relevância do que no governo Fernando Henrique.
Enquanto analisam pesquisas, os pefelistas debaterão o tema. Querem, primeiramente, resolver divergências nos estados. Apenas em Pernambuco é dada como certa a candidatura de José Mendonça Filho ao governo. Em São Paulo, o PFL sonha ver Guilherme Afif Domingues no lugar de Geraldo Alckmin, mas os tucanos insistem no nome de José Serra.
O Dia