Um telefone celular SC-3120 da Motorola explodiu quando era carregado em São José do Rio Preto (440 km a noroeste de São Paulo) na noite de sábado (31). A dona do aparelho, a dona-de-casa Tutako Furukava de Almeida, 69, sofreu queimaduras nas costas e na mão direita.
A dona-de-casa havia colocado o telefone para carregar uma hora antes da explosão. Quando o aparelho explodiu, Almeida estava sentada na cama. “Ouvi um estrondo, mas não achei que pudesse ser o celular. Depois senti um calor nas costas e, quando coloquei a mão, acabei queimando três dedos”, conta.
Além de Almeida, os estilhaços do telefone também atingiram a cama, queimando o edredon e o colchão. “Consegui apagar o fogo com o edredon mesmo, mas meu marido teve que vir apagar o pequeno incêndio na cômoda onde estava o aparelho”, conta Almeida.
A dona-de-casa recolheu os pedaços do telefone e os levou para a delegacia, onde eles devem ser periciados. De lá, foi para o hospital. “O médico disse que eu tinha queimaduras de segundo grau. Tive que tomar vacina anti-tetânica”, diz.
Antes de ser ligado na tomada, o aparelho havia ficado cerca de um ano e meio guardado. A dona-de-casa havia preferido deixar de usar o aparelho porque ganhara um modelo mais moderno do filho. “Resolvi religá-lo para evitar que ele estragasse”, afirma Almeida.
Outro lado
Em nota, a Motorola afirma que os incidentes deste tipo são muito raros. “Assim que teve ciência do caso em questão, a Motorola entrou em contato com a senhora Almeida para entender as circunstâncias do ocorrido e avaliar exatamente o fato e suas respectivas causas”.
A nota segue afirmando que “a empresa [Motorola] possui total interesse na apuração do caso. No entanto, a Motorola não teve acesso ao aparelho envolvido na situação, uma vez que o mesmo foi entregue pela consumidora à delegacia local. Por isso, é prematuro especularmos sobre as causas do incidente até que tenhamos um laudo oficial”,
Outros casos
No mês passado, outros dois celulares da Motorola pegaram fogo. O primeiro caso aconteceu em Araraquara (273 km a noroeste de São Paulo), quando o telefone da estudante Carina Zancheta, 14, pegou fogo em seu bolso, causando ferimentos leves nela.
Dois dias depois, o telefone da jornalista carioca Jacqueline Leão, 39, passou pelo mesmo susto quando viu seu celular pegar fogo no bolso da calça. Os dois aparelhos eram do mesmo modelo.
Folha Online Com Folha de S.Paulo
Celular explode enquanto é carregado no interior de SP
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