Eleições

Candidatos à Prefeitura de Campina Grande já embolsaram mais de R$ 6,2 milhões do fundo eleitoral; veja detalhamento

Entre os candidatos, o que mais recebeu recursos do Fundo Eleitoral foi, até esta terça-feira (3), Artur Bolinha (PL), com R$ 2,5 milhões.

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Candidatos à Prefeitura de Campina Grande (Foto: Walla Santos - ClickPB)

Cinco dos seis candidatos que vão disputar a Prefeitura de Campina Grande este ano já registraram chegada de recursos do fundo eleitoral. Juntos, eles já receberam R$ 6.262.677,70 em valores para custeio de campanha. Confira abaixo quanto cada um faturou.

Os dados foram observados pelo ClickPB nesta terça-feira (3) no portal Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (DivulgaCandContas), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O portal mostra dados sobre todos os candidatos de todas as eleições no Brasil.

Até às 16h30 desta terça, o candidato que mais recebeu recursos do Fundo foi Artur Bolinha (PL). O PL enviou para ele R$ 2,5 milhões. Além dos valores do Fundo, Bolinha registrou a doação de R$ 2 mil, feitas por ele mesmo.

O segundo com o maior valor é o atual prefeito, Bruno Cunha Lima (União Brasil). Bruno recebeu R$ 1.956.000,00. Além disso, ele tem doações enviadas por pessoas físicas que somam R$ 36 mil.

O terceiro colocado no ranking é Inácio Falcão (PCdoB). O partido enviou para o deputado estadual R$ 1.056.667,70. Ele também fez uma doação própria para a campanha no valor de R$ 3,2 mil.

Como notado pelo ClickPB, o PSB enviou para Jhony Bezerra R$ 500 mil. Já André Ribeiro (PDT) recebeu R$ 250 mil do Fundo Eleitoral.

O único candidato que ainda não registrou recebimento de recursos, nem do Fundo Eleitoral e nem de pessoas físicas, foi Nelson Júnior (PSOL).

Arrecadação de recursos para os candidatos

O dinheiro arrecadado pelos candidatos pode ser usado para pagamento de despesas feitas durante a campanha eleitoral, como confecção de material impresso, publicidade, aluguel de locais para funcionamento de comitê, remuneração a prestadores de serviço, operação de carro de som, realização de eventos, produção de guias eleitorais, entre outros.

O Fundo Eleitoral é repassado aos partidos em anos de eleições. O repasse foi criado pelo Congresso em 2017 após a decisão do Supremo, que, em 2015, proibiu o financiamento das campanhas por empresas privadas. Além do Fundo Eleitoral, os partidos também contam com o Fundo Partidário, que é distribuído anualmente para manutenção das atividades administrativas.

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