Dois deputados envolvidos no escândalo do “mensalão” enfrentam hoje o plenário da Câmara, ambos com a cassação recomendada pelo Conselho de Ética: João Magno (PT-MG) e Wanderval dos Santos (PL-SP).
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o parecer do conselho não deverá ser respeitado nos dois casos. Magno, especialmente, tem grande chance de escapar. Seu caso é muito parecido com os de Roberto Brant (PFL-MG) e Romeu Queiroz (PTB-MG), absolvidos. É considerado por muitos um deputado honesto que teria sido induzido a erro.
O petista é acusado de ter recebido R$ 426 mil da empresa SMP&B, do publicitário Marcos Valério de Souza. O dinheiro, não contabilizado, destinava-se a cobrir custos da campanha de Magno a prefeito de Ipatinga (MG), em 2004. Ontem, no plenário, Magno tentava conquistar votos.
Wanderval
A situação de Wanderval é mais difícil. A acusação contra ele é a de ter “terceirizado” o mandato, sacando recursos do “valerioduto” por ordem do ex-deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ), que renunciou no ano passado. Rodrigues, na época, era coordenador político da Igreja Universal, posição que lhe daria ascendência sobre os mandatos de outros membros da igreja, como Wanderval.
Redação Terra
Câmara vota cassação de mais dois deputados
Dois deputados envolvidos no escândalo do "mensalão" enfrentam hoje o plenário da Câmara
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