A crise do gás, provocada pela iniciativa do governo da Bolívia de nacionalizar o petróleo e o gás, ainda repercute no Congresso. A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara aprovou nesta quarta-feira convite aos ministros de Minas e Energia, Silas Rondeau, das Relações Exteriores, Celso Amorin, da Casa Civil, Dilma Roussef, e o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli. Eles devem falar sobre os impactos da medida no país.
“Queremos saber os meios adotados para sanar essa situação vexatória que foi imposta ao Brasil”, afirmou o presidente da comissão e autor do requerimento, deputado Isaías Silvestre (PSB-MG).
Rousseff foi convidada a prestar esclarecimentos à Câmara por ter ocupado o Ministério de Minas e Energia até a saída de José Dirceu, da Casa Civil. Ela é tida como uma das maiores especialistas na questão de energia.
A audiência pública está prevista para a próxima terça-feira. A expectativa dos parlamentares é que os ministros e Gabrielli expliquem detalhes sobre as negociações existentes entre Brasil e Bolívia. Eles também querem saber as razões pelas quais o Brasil não teria tomado medidas preventivas para evitar os efeitos da decisão do presidente da Bolívia, Evo Morales.
A iniciativa boliviana foi rechaçada pelos parlamentares, assim como a oposição também criticou o tom ameno da nota divulgada pelo Palácio do Planalto ontem. O tema foi o principal assunto no Congresso na última terça-feira.
Folha Online
Câmara quer ouvir explicações de ministros e Petrobras sobre crise do
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