Os representantes da Mesa Diretora da Câmara estão discutindo mudanças no pagamento da verba indenizatória –R$ 15 mil pagos mensalmente para ressarcir despesas de manutenção dos escritórios nos Estados, como combustível. Entre as idéias em estudo está a incorporação dessa verba ao salário mensal do parlamentar.
Pela proposta, a verba de R$ 15 mil seria incorporada ao salário mensal de R$ 12.847, o que elevaria o rendimento para R$ 27.847. Esse valor, entretanto, deve cair para R$ 24.500 para ficar dentro do teto salarial do funcionalismo público.
Além disso, a diferença salarial passaria a recolher Imposto de Renda –hoje, os R$ 15.000 são livres de tributação.
Os deputados já sinalizaram que não aceitam essa incorporação, pois sairiam perdendo. No entanto, o assunto entrou na pauta de discussão após as denúncias de mau uso da verba indenizatória. Alguns deputados usaram notas frias para elevar os gastos com combustíveis.
O assunto está sendo discutido nesta quarta-feira na casa do presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP). Participam do encontro os deputados Ciro Nogueira (PP-PI), José Thomaz Nonô (PFL-AL), João Caldas (PL-AL), Inocêncio de Oliveira (PL-PE), Nilton Capixaba (PTB-RO) e Eduardo Gomes (PSDB-TO).
Folha Online
Câmara discute incorporação de verba ao salário de deputado
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