Lewis Libby, ex-chefe de gabinete do vice-presidente americano, Dick Cheney, disse que foi o próprio presidente George W. Bush quem autorizou o vazamento para a imprensa de informações secretas relacionadas à guerra do Iraque.
Ele fez a afirmação em testemunho aos promotores que estão investigando se houve crime no vazamento do nome de Valerie Plame, uma agente secreta da CIA, mulher de um ex-embaixador que fez críticas ao governo.
De acordo com os documentos entregues à Justiça na quarta-feira, Libby contou que Cheney lhe disse para passar informações secretas do serviço de inteligência para a repórter Judith Miller, do The New York Times.
Cheney também teria dito a Libby que o próprio presidente Bush teria autorizado a ação.
Poderes presidenciais
O promotor diz que, ao fazer isso, Bush não violou a lei, já que o presidente tem poderes para tornar públicas informações anteriormente classificadas como secretas.
Mas a declaração é importante porque é a primeira vez que Bush é citado num caso de vazamento de informações ligadas à guerra no Iraque.
Libby está sendo investigado no caso do vazamento para a imprensa da identidade de Valerie Plame como agente secreta da CIA.
A investigação está sendo conduzida há mais de dois anos por uma promotoria especial que ainda não chegou a uma conclusão.
Libby está sendo acusado por ter mentido para os investigadores e por obstrução da Justiça. Ele pediu demissão do cargo de chefe de gabinete de Cheney e deve ir a julgamento em janeiro do próximo ano.
BBC Brasil
Bush autorizou ‘vazamento de informação’
Lewis Libby, ex-chefe de gabinete do vice-presidente americano, Dick Cheney, disse que foi o próprio presidente George W. Bush quem autorizou o vazamento
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