O Governo da Bolívia pediu hoje a Cuba e à Venezuela que invistam na integração continental, e reforçou sua intenção de apoiar a Comunidade Andina (CAN), com relações que beneficiem os povos.
“No século XXI, os grandes atores da economia não são as nações nem os Estados, e sim as regiões”, afirmou o vice-presidente boliviano, Alvaro García Linera, ao abrir em La Paz a I Feira do Intercâmbio, centrada nos pequenos produtores.
O encontro é promovido pela Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba) e pelo Tratado de Comércio dos Povos (TCP), promovidos por Bolívia, Venezuela e Cuba como alternativa aos tratados de livre-comércio defendidos pelos Estados Unidos.
O evento, que termina nesta quinta-feira, reúne aproximadamente 200 empresas brasileiras, bolivianas, venezuelanas, cubanas e argentinas.
Linera opinou, porém, que “a integração latino-americana não vai ser promovida pelas elites”, que são “muito egoístas e muito obtusas para olhar de maneira ambiciosa” para o futuro.
Ele defendeu a intenção do Governo do presidente boliviano, Evo Morales, de fortalecer a economia de pequena escala, que na Bolívia representa 75% da força de trabalho.
“Precisamos produzir para o grande mercado brasileiro, venezuelano, cubano, americano e europeu. A América Latina quer vínculos comerciais com todos, mas que favoreçam não somente a cinco ou dez grandes empresas”, ressaltou, depois de defender a manutenção da Comunidade Andina.
Agência EFE
Bolívia pede a Cuba e Venezuela que fortaleçam a integração
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