Política

Bastos diz que indicou advogado para Palocci

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O ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) disse hoje que foi procurado pelo ex-ministro Antonio Palocci, que queria saber se precisava de um advogado para defende-lo no caso de violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Bastos disse que orientou Palocci a procurar um advogado.

“Ele [Palocci] perguntou se achava que precisava de um advogado, e eu disse que sim”, afirmou Bastos para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados.

Bastos disse ainda que indicou o advogado –Arnaldo Malheiros– para Palocci, já que “não advoga”. “Já fiz isso [indiquei um advogado], o faço sempre que me pedem. Se é um colega, um ministro, que pede a indicação de um advogado, não posso negar.”

No início do depoimento, Bastos afirmou que não “maculou o seu cargo” nem se deixou “perder nos caminhos da ilegalidade” no episódio da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. “Quem está aqui é um ministro que não maculou o seu mandato, as suas obrigações, que não se deixou perder nos caminhos da ilegalidade”, disse Bastos. “Tudo o que fiz nessa crise foi absolutamente dentro das minhas atribuições estritas de ministro da Justiça.”

Ele negou ainda qualquer participação na violação do sigilo bancário de Francenildo. “Não participamos, nem eu nem meus assessores [da quebra do sigilo]. Nos dedicamos, desde o primeiro dia, pela dedicação à Polícia Federal que fizesse um inquérito rigoroso.”

Bastos também negou as acusações feitas por matéria da revista “Veja”, de que,teria ajudado o ex-ministro Antonio Palocci a montar uma estratégia de defesa jurídica. “Não tentei acobertar ou proteger ninguém. Relatei minuciosamente tudo o que ia acontecer. Não disseminei o ato.”

O caso

Reportagem da “Veja” acusou Bastos de ter se reunido com Palocci no dia 23 de março para intermediar uma reunião entre Palocci e o advogado Arnaldo Malheiros. O objetivo seria articular uma estratégia para encobrir a responsabilidade do ex-ministro no episódio.

O nome de Bastos foi envolvido no episódio de quebra do sigilo bancário após a confirmação da presença do Secretário de Direito Econômico, Daniel Goldberg, na casa de Palocci na noite do dia 16 de março.

O ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso disse ter entregue neste dia o extrato bancário para Palocci. No dia seguinte, os dados da movimentação bancária de Francenildo foram publicados pelo blog da revista “Época”.

Fonte: Folha Online

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