Política

Bancada do governo leva secretários a plenário e acua novamente a Opos

Autor do requerimento que resultou na ida dos secretários à Assembléia, o deputado Ricardo Barbosa (PSDB) fez uma exposição inicial objetiva sobre o caso

Pelo segundo dia consecutivo, a presença de secretários na Assembléia Legislativa impôs derrota à Oposição. Jacy Toscano (Finanças) e Luzemar Martins (Controladoria Geral) responderam, de forma transparente e objetiva, todas as informações sobre a prorrogação no contrato do Estado com o Banco Real e deixaram evidente que esta última negociação com a instituição financeira foi bem mais exitosa do que a efetuada pela administração anterior.

Autor do requerimento que resultou na ida dos secretários à Assembléia, o deputado Ricardo Barbosa (PSDB) fez uma exposição inicial objetiva sobre o caso. Começou criticando a Oposição por, durante vários dias, ter feito críticas sistemáticas à decisão do governo de prorrogar o contrato de exclusividade com o Banco Real.

O primeiro detalhe importante do que Ricardo Barbosa definiu como “tiro no pé” da Oposição: a prorrogação da exclusividade já estava prevista no contrato original celebrado pelo governo anterior, que promoveu a privatização do Paraiban. O grave, de acordo com o parlamentar, foi o fato de que a negociação feita pela atual equipe econômica do governador Cássio Cunha Lima demonstrou ser bem mais competente do que a anterior.

E Ricardo Barbosa apresentou os números, tendo em mãos o contrato de aditamento. Na negociação do Governo Cássio com o Banco Real, para prorrogar o contrato com base em lei, os cofres estaduais vão perceber R$ 72 milhões, com um aporte inicial na atual gestão de R$ 32 milhões, e o restante (R$ 40 milhões) em parcelas, a partir de janeiro de 2007, independentemente de quem venha a ser o próximo governador. “Isso demonstra uma visão técnica e legal em favor da Paraíba”, observa Ricardo.

No governo anterior, todo o patrimônio do antigo Paraiban, acrescido da exclusividade da conta do Estado e da carteira imobiliária foi fechado em apenas R$ 76 milhões. “Ou seja, apenas com a concessão para o uso da conta relativa à folha, o Governo Cássio está promovendo o equivalente a uma nova venda do Paraiban, sem se desfazer de bens públicos”, observou Ricardo Barbosa.

O principal foco da discussão anteriormente levantada pela Oposição foi atacado num primeiro momento. Assumindo publicamente que foram “pegos de surpresa” pela estratégia da bancada do governo de levar os secretários na sessão desta quarta-feira, os deputados da Oposição perderam o discurso de ataque à operação legal.



Secom/PB

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