Acusações

Após protesto na Câmara, vereador Carlão sai em defesa de Bolsonaro e diz que é “absurdo” associar presidente a pedofilia

O vereador Junior Leandro (PDT) realizou um protesto durante uma sessão ordinária ficando amordaçado no plenário.

Após protesto na Câmara, vereador Carlão sai em defesa de Bolsonaro e diz que é "absurdo" associar presidente a pedofilia

Carlão Pelo Bem (PL), saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro — Foto:Divulgação

O vereador de João Pessoa Carlão Pelo Bem (PL), saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro após seu colega de plenário vereador, Junio Leandro (PDT), associar o presidente a pedofilia em uma fala sua sobre  as meninas na Venezuela. 

Carlão disse que é um absurdo associar Bolsonaro a pedofilia. “Foi trazido uma situação como se o presidente pudesse estar induzindo ato de pedofilia, tentando traduzir a ideia de que o presidente possa ser um pedófilo”, reclamou. 

O vereador Junior Leandro (PDT) realizou um protesto durante a sessão ordinária realizada Na manhã desta segunda-feira (20) na Câmara Municipal de João Pessoa, o vereador Junio Leandro (PDT) colocou fitas na boca e passou cerca de sete minutos com o material simbolizando uma espécie de “mordaça”.

Anteriormente, a casa legislativa havia iniciado uma discussão sobre a retirada do termo “pintou um clima” citada pelo vereador do PDT para mencionar uma ação do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) e questionar o que significaria a expressão citada pelo presidente. O debate foi iniciado pelo vereador Carlão (PL). 

Entenda o caso

Durante entrevista a um podcast no último dia 14, o presidente estava explorando uma temática recorrente de sua campanha – o suposto risco de o Brasil “virar uma Venezuela” caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retorne ao poder – quando relatou um encontro que teve com meninas do país vizinho em São Sebastião, na periferia do Distrito Federal.

“Parei a moto numa esquina, tirei o capacete e olhei umas menininhas, três, quatro, bonitas; de 14, 15 anos, arrumadinhas num sábado numa comunidade. E vi que eram meio parecidas. Pintou um clima, voltei, ‘posso entrar na tua casa?’ Entrei. Tinha umas 15, 20 meninas, [num] sábado de manhã, se arrumando – todas venezuelanas. E eu pergunto: meninas bonitinhas, 14, 15 anos se arrumando num sábado para quê? Ganhar a vida. Você quer isso para a tua filha, que está nos ouvindo aqui agora. E como chegou neste ponto? Escolhas erradas”, disse o presidente na entrevista.

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