Denúncia

Após Leo Bandeira se negar a assinar notificação, Câmara de Lucena abre prazo para prefeito se defender de pedido de cassação

Prazo para que o prefeito apresente defesa termina no meio deste mês. Caso ele não se defenda, as denúncias que são apuradas pela Comissão Processante serão consideradas verdadeiras.

Câmara de vereadores inicia processo de cassação do prefeito Léo Bandeira em Lucena

Leo Bandeira, prefeito de Lucena — Foto:Reprodução

Após o prefeito de Lucena, Leo Bandeira, se negar a assinar um documento sobre abertura de processo para cassação do seu mandato, a Câmara Municipal publicou em Diário Oficial, nesta segunda-feira (2), uma notificação para que o prefeito se defenda das denúncias.

Como apurado pelo ClickPB, Leo Bandeira é acusado de infração contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, em apontamento que inclui gastos excessivos com combustível, ocultação de movimentações financeiras de obras, aumento exorbitante da folha salarial e descumprimento das emendas impositivas.

Na notificação verificada pelo ClickPB ao prefeito, é pedido que ele apresente provas e arrole testemunhas que possam desfavorecer as acusações. A notificação também informa que se o prefeito não apresentar defesa, as denúncias serão presumidas como verdadeiras.

“Vossa excelência fica notificado para apresentar, no prazo de dez dias, defesa prévia, por escrito, e indicar provas que pretender produzir e arrolar testemunhas, até o máximo de dez, sobre os atos do processo de denúncia político-administrativa. Não sendo apresentada defesa, presumir-se-ão aceitos, como verdadeiros, os fatos articulados constantes da inicial”, diz parte da notificação vista pelo ClickPB e assinada pelo presidente da Comissão Processante, Arnóbio Menezes Franco.

O pedido de cassação contra Leo Bandeira foi aceito, por 6×2, em votação que ocorreu no dia 22 de setembro, como publicada pelo ClickPB.

O ClickPB observou que o processo contra o prefeito teve início após denúncia apresentada pelo advogado Pedro Rawan Meireles. Ele alegou que em fevereiro a Câmara pediu informações detalhadas da gestão, como a listagem de veículos locados, contratos, processos licitatórios das obras públicas, gastos com combustíveis e folha de pagamento. Os documentos não foram apresentados.

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