O apoio pleiteado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva junto aos 27 governadores eleitos para viabilizar um crescimento econômico de 5% ao ano pode custar cerca de R$ 38 bilhões. Os governadores querem que o Governo Federal viabilize uma série de obras de infra-estrutura em aeroportos, rodovias federais, refinarias de petróleo e portos. Além disso, os Estados querem também a renegociação das dívidas com a União e um maior repasse dos impostos arrecadados no País.
O montante estimado é a soma dos projetos priorizados pelos governadores e considera o valor total das obras. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, as obras mais caras são antigas demandas, algumas já em andamento, que atendem mais de uma unidade da Federação.
A expectativa é que o dinheiro para estas obras não saia totalmente dos cofres da União. Algumas obras serão viabilizadas através das parcerias público-privadas (as PPPs).
Dívidas
Os governadores negociam com Lula a renegociação da dívida dos Estados com a União. É consenso entre eles que se não houver um relaxamento da dívida, que consome grande parte da capacidade de investimento das unidades federativas, o Brasil não atingirá a meta de crescimento de 5% ao ano. "Se não desobstruírem a questão do alto endividamento dos Estados, não haverá crescimento algum no País", disse o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (sem partido).
Redação Terra