Ressaca da eleição na PMJP

Aníbal conta com Tavinho na oposição, mas revela saída de Adelino

O vereador Aníbal Marcolino (PDT), refeito após as madrugadas que antecederam a eleição para a mesa diretora da Câmara Municipal de João Pessoa, revelou nesta s

O vereador Aníbal Marcolino (PDT), refeito após as madrugadas que antecederam a eleição para a mesa diretora da Câmara Municipal de João Pessoa, revelou nesta sexta-feira, 29, que conta com a presença do vereador Tavinho Santos (PTB) na bancada de oposição em 2007. Por outro lado, Aníbal deixou claro que o vereador Padre Adelino (PDT) já integra a base de sustentação do prefeito Ricardo Coutinho (PSB) na Casa de Napoleão Laureano. “Conversei hoje com Tavinho e ele me garantiu que se aliou a situação apenas para conquistar a presidência, mas em nenhum momento disse que foi para a base de sustentação de Ricardo. Se ele tivesse feito isso, teria sido presidente. Quanto a Adelino, ele já decidiu ficar do lado do prefeito”, falou.

O assédio que antecedeu a eleição para a presidência da Casa trouxe histórias no mínimo curiosas. Aníbal contou que ele e o vereador Dinho (PRP) chegaram a ser convidados para presidir a chapa da situação. Entre as muitas histórias, disse que às 23h00 da segunda-feira, 27, esteve com o Tavinho em um carro com destino a Campina Grande, onde ficariam no confinamento. “Estávamos eu, Tavinho e João Almeida em um carro em direção ao confinamento, mas quando chegamos na avenida Beira Rio, Tavinho desistiu. Tentamos conversar, mas ele não quis. Só nos restou seguir viagem”, contou. O pedetista disse ainda, que as propostas não eram feitas por secretários. “Quem negociava as adesões eram os próprios vereadores. Eram oferecidos cargos na mesa e acho que quase todos foram assediados”, falou.

Sobre as insinuações de compra de votos, Marcolino foi enfático. “Sempre existem comentários como este, mas isso é fruto apenas da maldade de algumas pessoas. Nenhum dos grupos ofereceu dinheiro. O que estava em jogo era a presidência e está foi a única moeda em jogo”, reiterou.

Aníbal não criticou Fuba (PSB) por ter abandonado o grupo, para ele, a decisão do vereador teve como principal elemento as parcerias entre o gabinete cultural do socialista e a prefeitura da capital. “Se ele se mantivesse do nosso lado, poderia perder o apoio da prefeitura para seus projetos e isto colocaria em risco a sua atividade parlamentar. Respeito a decisão de Fuba e não vejo nenhuma covardia na atitude dele”, ponderou.

Janildo Silva
ClickPB

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