Política

ALÉM DA QUEDA, COICE: Wilson Santiago é citado em lista de beneficiári

Lista com mais 51 envolvidos no escândalo de Marcos Valério(foto)será encaminhada à Procuradoria Geral da República

O deputado federal paraibano Wilson Santiago (PMDB) aparece ao lado de mais 51 deputados do partido que seriam beneficiários de um “mensalão”, de acordo com reportagem veiculada pela Folha de São Paulo. A lista complica ainda mais a vida do deputado paraibano, que esta semana foi derrubado do cargo de liderança do PMDB na Câmara.

Força-tarefa do MPF que investiga remessas ilegais ao exterior e crimes de lavagem de dinheiro encaminhou à Procuradoria Geral da República a lista com os 52 nomes.

Santiago até o início da semana exercia a liderança do governo na Câmara dos Deputados e foi substituído por Waldemar Moka após ter assinado documento pedindo reunião da Executiva nacional para discutir adiamento das prévias que vão definir o candidato do partido à presidência da República. A assinatura atendeu ao desejo de lideranças do PMDB mais ligadas a Lula, mas desagradou à´direção nacional do partido.

A seguir, leia na íntegra, matéria publicada na Folha

De José Maschio na Folha de S.Paulo, hoje:

“A força-tarefa do Ministério Público Federal que investiga remessas ilegais ao exterior e crimes de lavagem de dinheiro encaminhou à PGR (Procuradoria Geral da República), em Brasília, lista com nomes de 52 deputados federais do PMDB que seriam beneficiários de um “mensalão” da sigla.

O grupo de procuradores, chamado de força-tarefa do Banestado -pois foi criada em 2003 para investigar crimes ligados à CPI do Banestado-, recebeu ontem a lista e a enviou à PGR, que possui competência para investigar parlamentares. A força-tarefa não informou a origem da lista. Caberá à PGR investigar sua veracidade.

Na lista estão relacionados deputados do PMDB de 21 Estados e do Distrito Federal. A Folha apurou que consta da lista José Borba, ex-líder do PMDB na Câmara. Para fugir de uma possível cassação, ele renunciou ao cargo de deputado federal em outubro de 2005. O deputado Wilson Santiago (PB), líder do PMDB na Câmara até o início da semana (foi substituído por Waldemir Moka), também aparece como beneficiário.

A lista enviada à PGR seria dos deputados que impediram a saída de Borba da liderança do PMDB, em fevereiro de 2005, e que teriam recebido R$ 6 milhões. Naquele período, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PMDB) iniciou um movimento para retirar Borba da liderança do partido na Câmara.

Em gravações telefônicas autorizadas pela Justiça, o advogado Roberto Bertholdo, ex-assessor da liderança da sigla, afirmou ter gasto R$ 6 milhões para manter Borba na liderança do PMDB quando o grupo ligado a Garotinho tentou destituí-lo.

Nas gravações, Bertholdo diz a um interlocutor que gastou R$ 8 milhões para eleger Borba líder da bancada e outros R$ 6 milhões para mantê-lo. Em entrevista à Folha, Bertholdo disse que as gravações foram montadas e editadas por seu ex-sócio, Sérgio Costa.”

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