A Câmara deverá tomar providências contra os parlamentares e funcionários denunciados no esquema de fraudes desvendado pela Operação Sanguessuga da Polícia Federal. O presidente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), que está em viagem oficial à Assunção (Paraguai), disse que vai conversar amanhã, por telefone, quando retornar ao país, com a assessoria jurídica para definir que atitudes podem ser tomadas.
Aldo Rebelo considerou “graves” as denúncias de que um esquema ilegal foi montado para desviar recursos do Orçamento da União para a compra superfaturada de ambulâncias.
“Quando funcionários da Casa e até parlamentares são envolvidos nesse tipo de denúncia, é evidente que a Câmara tem que adotar uma providência rigorosa tanto em relação aos funcionários quanto em relação aos parlamentares envolvidos nas ilicitudes”, afirmou ele por meio de sua assessoria.
O presidente da Câmara informou que pretende anunciar as medidas “no início da semana que vem, depois de examinar o processo no fim de semana”. “As denúncias são muito graves porque a Câmara tem o papel constitucional de fiscalizar os recursos públicos”, disse Aldo.
Segundo a assessoria de Aldo, a Polícia Federal encaminhou ontem à Presidência da Casa a documentação referente ao processo investigatório, que corre em segredo de Justiça.
As investigações da Operação Sanguessuga já levaram à prisão 54 pessoas, entre empresários, comerciantes, funcionários do ministério da Saúde, ex-assessores parlamentares e ex-deputados.
Uma lista com nomes de deputados e senadores também foi encaminhada ao STF (Supremo Tribunal Federal). Todos foram citados nas conversas gravadas pela Polícia Federal.
Fonte: Folha Online
Aldo quer punir envolvidos na compra irregular de ambulância
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