O intuito é apresentar as propostas já existentes referentes ao aumento para que a decisão sobre o valor seja tomada ainda nesta semana. "Vou reunir os líderes e fazer isso imediatamente para poder votar o mais rápido possível", disse Renan.
Logo depois da decisão dos ministros, Aldo afirmou que a Câmara acataria a recomendação do Supremo. "Qualquer decisão do STF que determine à Câmara procedimento para a fixação do subsídio será acolhida. Não tenho dúvida nenhuma", afirmou o deputado.
As duas propostas existentes hoje são a da fixação do teto com o Supremo, que aumenta o salário para R$ 24,5 mil, e o reajuste de acordo com a inflação, o que elevaria o vencimento para cerca de R$ 16 mil.
Após entendimento dos líderes, o novo projeto será levado para votação em plenário. Os parlamentares terão que votar nominalmente e com voto aberto. "Essa é uma razão para todos comemorarem. Agora quem quiser dobrar o salário vai ter que por a cara para bater. E aí eu quero ver quem tem coragem de afrontar a sociedade", disse o deputado Raul Jungmann (PPS-PE).
Contragosto
Ontem, antes da decisão do Supremo, durante entrevista coletiva, o presidente da Câmara foi incisivo ao afirmar que não convocaria nova reunião de líderes, porém, hoje teve que voltar atrás. A votação no plenário terá que acontecer ainda nesta semana, já que o recesso parlamentar está marcado para começar no próximo dia 22.
A decisão do STF acontece após diversas manifestações da sociedade. Em Brasília, além de um ex-funcionário público se acorrentar ontem em um pilar na frente da Presidência do Senado, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e estudantes universitários fizeram caminhada na esplanada dos ministérios nesta manhã contra o aumento.
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