Os dois candidatos da base aliada à presidência da Câmara Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) sinalizaram hoje que não abrem mão de suas candidatura em prol de um acordo. A sugestão partiu do deputado eleito Ciro Gomes (PSB-CE) para quem a disputa pode provocar um racha "irreversível" na base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso.
Aldo Rebelo, Arlindo Chinaglia e Gustavo Fruet após o debate promovido pela Folha
O petista lembrou que chegou a sugerir uma prévia entre ele e Aldo da qual participariam dos deputados aliados, mas a idéia foi rejeitada pelo seu adversário. "Nesta altura, eu creio que isso não é mais provável", disse.
Aldo também observou que não irá recuar. "Eu respeito todas as opiniões dos deputados [referindo-se a Ciro Gomes], mas vou lutar pela minha reeleição como tenho lutado pela Câmara", afirmou.
Segundo Ciro, a disputa entre os dois candidatos da base aliada causará prejuízos ao governo porque se dá entre dois nomes que ocupam cargos de relevâncias Chinaglia é líder do governo na Câmara e Aldo é presidente da Câmara. Ele considerou ainda que o racha pode favorecer a eleição do oposicionista Gustavo Fruet (PSDB-SP), o que seria ruim para o governo por ser ele da oposição.
Folha Online