Política

Alckmin elogia Serra e diz que processo de decisão está no “epílogo”

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse hoje que o processo de escolha do candidato do PSDB à Presidência da República está na fase final

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse hoje que o processo de escolha do candidato do PSDB à Presidência da República está na fase final. Ele confirmou que deve se encontrar com o triunvirato tucano –formado pelo presidente nacional do partido, senador Tasso Jereissati (CE), pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e pelo governador de Minas, Aécio Neves– nos próximos dias.

“O processo está caminhando bem e com boas conversas. A decisão sai nos próximos dias. Já falei que esse processo está no epílogo”, disse Alckmin.

O governador sinalizou que está chegando a um entendimento com o prefeito José Serra (SP), tido como seu principal adversário no processo de escolha do candidato do PSDB à Presidência. “Nós [Alckmin e Serra] estamos sempre acordados em princípios, valores, espírito público e unidade partidária.”

Alckmin jogou para a cúpula tucana a responsabilidade pela escolha do candidato do partido nas eleições de outubro. Na última semana, Tasso havia sinalizado que a definição estava nas mãos de Serra e Alckmin, que deveriam chegar a um entendimento. “O que o partido decidir nós [ele e Serra] vamos apoiar com ânimo e entusiasmo”, disse ele.

Segundo ele, o encontro com a cúpula tucana deve ocorrer nos próximos dias. “Nós vamos conversar. O processo está amadurecendo. A nossa questão mais importante agora é ter um projeto para o país de desenvolvimento.”

Alckmin evitou mais uma vez fazer especulações sobre a possível candidatura de Serra ao governo de São Paulo. “Seria deselegante fazer especulação sobre o colega.”

Ao justificar seu silêncio sobre o assunto, Alckmin se derramou em elogios a Serra. “Ele está fazendo um bom trabalho na Prefeitura de São Paulo e é um dos homens públicos mais qualificados do país.”

Nos últimos dias aumentaram os rumores que Serra poderia se candidatar ao governo de São Paulo e assim deixar o caminho livre para Alckmin disputar a Presidência da República. Além de acabar com a disputa interna essa opção também permitiria que o PSDB tivesse um candidato forte no Estado de São Paulo, onde as pesquisas de intenção de voto mostram que os tucanos estão atrás dos petistas.

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