O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou neste domingo que a sua administração “não interfere em banco público”, em alusão à matéria veiculada neste domingo, pelo jornal Folha de S.Paulo, que informa que a Nossa Caixa beneficiou aliados de Alckmin com a liberação de verbas de comunicação para empresas indicadas por cinco parlamentares da base do governo.
“Não tem a menor veracidade. O governo do Estado não interfere em banco público”, disse o governador, em visita ao Parque da Juventude, instalado no antigo Complexo do Carandiru.
O governador diz que os os critérios de mídia do governo são de natureza técnica. “São Paulo é um dos estados que menos gasta com comunicação. Se somar toda a administração direta, todas as áreas do governo, todas as empresas estatais, dá menos de R$ 2 por habitante.”
De acordo com a matéria, emissoras de rádio, TV e revistas de São Paulo teriam sido beneficiadas por contratos de publicidade do banco oficial Nossa Caixa.
O jornal obteve documentos que confirmariam a interferência do Palácio dos Bandeirantes para beneficiar com anúncios e patrocínios os veículos indicados pelos deputados estaduais Edson Ferrarini (PTB), Vaz de Lima (PSDB), Afanásio Jazadji (PFL), Geralddo “Bispo Gê” Tenuta (PTB) e Wagner Salustiano (PSDB). Todos os acusados citados na reportagem negaram as denúncias.
Ao analisar 278 pagamentos da Nossa Caixa a duas agências responsáveis pela publicidade do banco, uma auditoria apontou irregularidades em 255. O valor total dos contratos gira em torno de R$ 25 milhões. O caso está sendo apurado pelo promotor de Justiça da Cidadania Sérgio Turra Sobrane.
Redação Terra
Alckmin diz que nunca interferiu em banco público
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou neste domingo que a sua administração "não interfere em banco público", em alusão à matéria veiculada neste
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