Política

Alckmin defende chapa tríplice com PSDB, PFL e PMDB

O ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, disse hoje que se depender dele o PMDB estará na chapa

O ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, disse hoje que se depender dele o PMDB estará na chapa presidencial com o PSDB e o PFL. Sobre ter um vice do PMDB, ele afirmou que o mais “natural” é que o PFL indique o nome, mas mostrou uma janela aberta ao dizer que os pefelistas não seriam obstáculo para o entendimento.

Alckmin, ao lado do governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), disse que a conversa de domingo à noite com o presidente nacional do PMDB, deputado federal Michel Temer (SP), foi “muito boa” e que política é “diálogo, entendimento, conversa”. Mas disse querer esperar as definições internas do PMDB para avançar mais, e aguarda a solução peemedebista ainda para este mês.

“É uma questão interna. Foi escolhido outro pré-candidato e cabe aguardar”, disse Alckmin, sobre a prévia extra-oficial do PMDB que escolheu o ex-governador Anthony Garotinho (RJ).

Sobre a eventual indicação de Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) como vice, Alckmin disse que “o PFL, naturalmente, é quem deve indicar o candidato a vice na chapa”. Mas completou: “O presidente [do PFL], Jorge Bornhausen, declarou hoje [ontem] que está aberto para o entendimento. Agora, diria que o mais natural é o PFL”.

“No que depender de mim, eu farei [aliança com o PMDB], baseado em um programa, um projeto nacional, a maior aliança possível. Se depender de mim, vou fazer. Isso é importante. E é melhor fazer aliança antes da eleição, o povo já saber qual é a aliança”, disse ele, para quem aliança é também para ter maioria no Congresso para poder governar.

Programa

Alckmin foi a Belo Horizonte e se reuniu com Aécio e Antônio Augusto Anastasia, que foi secretário de Planejamento e de Segurança em Minas. Anastasia vai ser um dos coordenadores do programa de governo de Alckmin, conforme definido hoje.

Anastasia, conforme apurou a Folha, vai defender a questão da segurança como principal item do programa de governo do PSDB, com a garantia de repasses aos Estados dos fundos do Ministério da Justiça em duodécimos, de forma a não haver contingenciamento das verbas.

Ele também é a favor do repasse aos Estados da Cide (a contribuição sobre combustíveis) para que eles assumam as rodovias federais. São questões do “pacto federativo” cobrado por Aécio.

Alckmin disse que não terá um único coordenador do seu programa de governo, e que já está incumbido de começar esse trabalho João Carlos Meirelles, seu ex-secretário de Ciência e Tecnologia. “Hoje se incorpora a esse grupo o Antônio Augusto Anastasia”, disse.

Em Minas, Anastasia coordenará o programa de governo de Aécio, candidato à reeleição.

Folha Online

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