Representando legalmente a Conort, uma das empresas investigadas pela Operação Confraria, o advogado Walter Agra, solicitou no final da tarde desta segunda-feira (6) abertura de inquérito policial para que seja apurado vazamento de informação dando conta da decisão judicial que bloqueio os bens dos citados em processo que investiga aplicação de recursos na construção do viaduto do Cristo Redentor.
O advogado alega, com base no artigo 19 do Código Penal, que houve crime de quebra de segredo de Justiça à qual o processo está submetido.
´No caso, a publicidade deste processo tem se mostrado um mal maior que o próprio conteúdo do processo, ante publicação de fatos e circunstâncias nele contidas e o sensacionalismo produzido por notícia veiculada´, destacou Agra, em requerimento encaminhado à juíza Wanessa Figuereido dos Santos Lira, da 1 Vara da Justiça Federal.
As informações foram veiculadas na manhã de hoje pelo portal Correio da Paraíba. Agra destacou ainda que a notícia veiculada em relação à Conort foi inverídica, uma vez que a empresa não teve os bens indisponíveis, como pontuou a matéria, que incluiu ´todos os envolvidos´ na decisão da juíza.
A matéria remonta à decisão do dia nove de outubro. A medida teria o objetivo de garantir, após transitado em julgado, o ressarcimento de exatos R$ 1.632.554,69
aos cofres públicos municipais. Procurada pela imprensa, a juíza Wanessa Lira disse, por meio da assessoria, que não autorizou a divulgação das informações.
Redação ClickPB