Em confronto

Agentes questionam demissões e ameaçam greve de fome

O anúncio da Medida Provisória (MP) do Executivo municipal que exonera os agentes de Saúde de João Pessoa vem causando reações de todo tipo na categoria e como

O anúncio da Medida Provisória (MP) do Executivo municipal que exonera os agentes de Saúde de João Pessoa vem causando reações de todo tipo na categoria e como uma forma de demonstrar a sua indignação, os agentes ocuparam a frente do Sistema Correio de Comunicação para atrair a atenção da mídia na tarde desta sexta-feira (16).  Durante a entrevista da Secretária de Saúde Roseana Meira, os agentes chegaram a ameaçar com pedras na mão a sede do Sistema Correio de Comunicação.

Alguns agentes ameaçaram começar greve de fome a partir da quarta-feira (21) em frente a sede da Secretaria de Saúde do Município. "Só aceitarei água se vier das mãos da secretária", disse Cizino Soares Filho, manifestante que lidera uma possível greve de fome. O vereador Hervázio Bezerra, que também participou do programa, retorna na próxima semana para dar a resposta à Roseana. "Ela atacou a mim e aos agentes", frisou.

Os agentes saíram em caminhada para outra sistema de televisão de João Pessoa a fim de sensibilizar a população e buscar apoio da mídia.

A sindicalista Célia Marques concedeu entrevista e mostrou cópia dos documentos  dos aprovados em um processo seletivo que também foi publicado no jornal “A União” em março de 2002.

Tanto o procurador do município, Gilberto Carneiro, quanto a secretária de Saúde, Roseana Meira, foram vaiados ao chegar ao sistema de comunicação, onde concederão entrevista ao lado das lideranças do movimento, apresentando o ponto de vista da prefeitura sobre a polêmica medida.

Exibindo exemplares dos jornais da época, onde aparece a lista de classificados, os manifestantes ameaçam fechar os acessos a Avenida Dom Pedro II e Tabajara.

“Não vamos cruzar os braços para esta atitude ditatorial da prefeitura”, disse Célia.

Em entrevista a uma rádio local, a secretária de Saúde do Município afirmou que o objetivo do prefeito e resolver uma “irregularidade”. “O prefeito quer regularizar a situação dos agentes sem que exista nenhum tipo de subserviência a vereador ou a qualquer autoridade. E devemos lembrar que é indispensável ao serviço público o princípio da impessoalidade”, destacou.

Redação
ClickPB

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